Cachaçaria Macaúva lança calendário 2016

67c433a5-065b-4644-b67d-43630ceb2359Virou tradição. Desde 2014 a tradicional Pousada e Cachaçaria Macaúva localizada em Analândia, SP, de propriedade do especialista em cachaça Milton Lima, vem lançando seu tradicional calendário tendo como tema a cachaça, nossa tradicional bebida que vem ganhando espaço a cada ano.

No calendário 2016, intitulado “Mulheres de Macaúva“, lindas modelos funcionárias e clientes da cachaçaria representam os meses juntamente com doze marcas de cachaça.

Calendário Macaúva 2016
Cachaça Havaninha, de Salinas, participa do calendário 2016.

As marcas de cachaça participantes, sendo três de Salinas, são: Leblon (janeiro), Sebastiana (fevereiro), Engenho São Luiz (março), Mazzaropi (abril), Havaninha (maio), Reserva 51 (junho), Claudionor (julho), Tabúa (agosto), Terra Brazilis (setembro), Serra Preta (outubro), Meia Lua (novembro) e Rio do Engenho (dezembro).

Parabéns à equipe produtora do calendário: Milton Lima (produtor executivo), Maurício Motta (fotos), Sidney Maschio (texto) e Luiz Arkhan (design) pelo belíssimo trabalho.

Conheça o site da Cachaçaria Macaúva.

Um brinde!

Salinas em festa

DSC_0538-4Foi realizado em Salinas, nos dias 9 a 11 de outubro de 2015, o XIV Festival Mundial da Cachaça de Salinas.

Milhares de pessoas visitaram e degustaram dezenas de marcas nos stands do evento que se consolida a cada ano como importante fator de promoção e valorização das marcas de cachaça produzidas em Salinas e região.

Em 2016, segundo os organizadores, o XV festival ocorrerá em julho, tal como nos anos anteriores, pois assim desejam os produtores. A realização do evento neste ano em outubro foi atípico.

Definitivamente o evento entrou para o calendário nacional que celebra Salinas como maior centro de produção de cachaça artesanal com dezenas de marcas.

O blog Cachaças de Salinas parabeniza a diretoria da Apacs (Associação de Produtores de Cachaça Artesanal de Salinas) pela realização do evento que muito engrandece o agronegócio da cachaça da região de Salinas.

Um brinde à cachaça de Salinas!

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A hora e a vez da cachaça

Scan_Pic0040A revista Prazeres da Mesa, edição de setembro (disponível nas bancas), traz extensa reportagem sobre o universo da cachaça no Brasil. A revista apresenta, ainda, sessenta marcas para conhecer e degustar indicadas por um seleto júri.

De Salinas foram indicadas as marcas Anísio Santiago e Havaninha.

A reportagem traz também belíssimo artigo intitulado “Quais os territórios do destilado nacional?” de Felipe Januzzi, do Mapa da Cachaça. Felipe tece elogios ao produtor Anísio Santigo e do seu legado para o universo da cachaça no Brasil.

O blog Cachaças de Salinas recomenda leitura da revista. Vale a pena. Um brinde!

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Cachaça Havaninha, de Salinas, figura entre as sessenta marcas indicadas pela revista por um seleto júri de especialistas.

Cachaça terá alíquota de IPI

IPIO produtor de cachaça vai levar um susto e tanto no fim de ano. Com intuito de aumentar a arrecadação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), de competência federal, o governo federal resolveu criar alíquotas percentuais sobre bebidas destiladas (cachaça, uísque, vodka, etc) conforme prevê o Decreto Federal nº 8.512, de 31/08/2015 com vigor a partir de 1º de dezembro de 2015.

O decreto prevê a criação de  alíquota de 25% a título de IPI sobre o valor de venda de cachaça no mercado. A título de exemplo, uma garrafa comercializada pelo produtor no valor de 100 reais terá valor de IPI imbutido de 25 reais. E, mais, este valor ainda integra a base de cálculo do ICMS, de competência estadual, que em Minas Gerais tem alíquota de 18%.

Assim, fica difícil para o pequeno produtor buscar a formalidade. Estima-se que em Minas Gerais a informalidade beira os 95% da cadeia produtiva com milhares de produtores à margem da legalidade.

Com o aumento da carga tributária, o governo apenas reforça a teoria que a médio e longo prazo o setor produtivo de cachaça será concentrado nas mãos de poucos produtores profissionais como acontece em outros segmentos de bebidas. Uma triste realidade para um segmento econômico que gera milhares de empregos e renda em alambiques espalhados em fazendas de todo o país.

XIV Festival Mundial da Cachaça de Salinas

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O blog Cachaças de Salinas informa que o XIV Festival Mundial da Cachaça de Salinas, diferentemente dos outros anos, ocorrerá nos dias 9 a 11 de outubro de 2015.

O Festival é um evento anual que ocorre desde 2002 com objetivo em divulgar o agronegócio da cachaça produzida na região de Salinas. A produção gira em torno de cinco milhões de litros comercializados sob mais de sessenta marcas, algumas de renome nacional e internacional. Salinas possui a maior concentração de marcas de cachaça em todo o território nacional, sendo considerado atualmente o berço da cachaça artesanal no país.

O evento será realizado junto a V Feira Regional da Indústria, Comércio, Serviço e Artesanato de Salinas no Parque de Exposições Adail Mello.

Para maiores informações, entre em contato:

Email: festivaldacachaca@apacs.com.br

Telefone: (38) 3841- 3431

Veja a programação:

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Programação do XIV Festival Mundial da Cachaça de Salinas.

O potencial turístico da cachaça de Salinas

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Selo de Indicação de Procedência “Região de Salinas” para cachaça. Somente Salinas e Paraty possuem o selo no país.

O Caderno Turismo do tradicional jornal Estado de Minas, edição de 22/09/2015, traz interessantíssima reportagem do jornalista Gustavo Perucci sobre o potencial turístico da cachaça artesanal mineira.

Aborda as potencialidades, as regiões produtoras e o que ainda não é feito para transformar a cachaça mineira em atração turística no estado.

É fato que Salinas figura como a maior região produtora do estado e com maior potencial turístico. O município produz mais de cinco milhões de cachaça comercializadas sob mais de sessenta marcas, algumas de renome nacional e internacional. Ainda assim, a estrutura ainda é acanhada, embora tenha um museu da cachaça (pouco explorado), um festival, uma indicação geográfica e dezenas de alambiques que permita uma verdadeira revolução turística em Salinas.

Os alambiques espalhados na zona rural do município e região possuem pouca estrutura para receber turistas, a rede hoteleira é deficiente e, acreditem, Salinas não possui sequer uma cachaçaria temática digna de respeito que atraia atenção do turista e do próprio salinense. Nenhum bar/restaurante de Salinas possui uma carta de cachaça.

Falta ambição em transformar Salinas em verdadeiro polo turístico tendo a cachaça como epicentro de uma engrenagem que envolveria diversos setores da economia do município. O marketing da cachaça de Salinas já está feito, mas há muito por fazer. A Apacs (Associação de Produtores Artesanais de Cachaça de Salinas), ACI (Associação Comercial e Industrial), prefeitura municipal e parceiros precisam se unir e provocar uma revolução turística. Milhares de turistas querem conhecer nossa cachaça, nossa cultura, nossa história, nossa economia, nosso empreendedorismo.

Acesse os links abaixo e leia, na íntegra, a reportagem do jornal Estado de Minas:

“Cachaça é potencial turístico pouco explorado”

Link: http://www.em.com.br/app/noticia/turismo/2015/09/23/interna_turismo,690912/cachaca-tem-potencial-turistico-ainda-pouco-explorado.shtml

“Fama é grande, mas estrutura ainda é tímida”

Link: http://www.em.com.br/app/noticia/turismo/2015/09/23/interna_turismo,690871/a-fama-e-grande-mas-estrutura-ainda-e-timida.shtml

“Roteiro da cachaça”

Link: http://www.em.com.br/app/noticia/turismo/2015/09/23/interna_turismo,690631/roteiro-da-cachaca.shtml

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Museu da Cachaça de Salinas.

Portaria para cálculo ICMS Substituição Tributária de cachaça

STA Portaria nº 477 (Sutri), de 14/07/2015 (MG, 15/07/2015) da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais traz a última pauta de preços médios de marcas de bebidas, inclusive cachaça (item 22), para cálculo do ICMS Substituição Tributária (ST) na operação interna e interestadual com validade de 01/08/2015 a 31/12/2015.

Entretanto, pode ser que alguma marca de produtor não conste na portaria. Assim, deve-se fazer o cálculo utilizando a Margem de Valor Agregado (MVA) de 61,05% tendo como base de cálculo o preço de venda.

Para acessar a pauta de valores, acesse aqui:

http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/legislacao_tributaria/portarias/2015/port_sutri477_2015_anexo.pdf 

***

PORTARIA SUTRI Nº 477, DE 14 DE JULHO DE 2015
(MG de 15/07/2015)

Divulga preços médios ponderados a consumidor final (PMPF) para cálculo do ICMS devido por substituição tributária nas operações com bebidas alcoólicas que especifica

O SUPERINTENDENTE DE TRIBUTAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no art. 19, I, “b”, 1, da Parte 1 do Anexo XV do Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002, RESOLVE:

Art. 1º  Para o cálculo do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) devido a título de substituição tributária nas operações com as bebidas alcoólicas indicadas no Anexo Único desta Portaria o sujeito passivo deverá observar os preços médios ponderados a consumidor final (PMPF), expressos em reais por unidade, constantes do referido Anexo.

Parágrafo Único. Para as mercadorias que se enquadrem em “Outras marcas”, o valor da base de cálculo da substituição tributária será obtido de forma proporcional, multiplicando-se o volume líquido da mercadoria pelo preço médio ponderado a consumidor final, por litro, constante do Anexo Único.

Art. 2º Nas hipóteses a seguir indicadas, não se aplica o disposto no artigo 1º e o imposto devido a título de substituição tributária será calculado utilizando-se da base de cálculo estabelecida no art. 19, I, “b”, 3, da Parte 1 do Anexo XV do Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002:

I – na saída de qualquer bebida alcoólica, exceto cerveja e chope, não relacionada no Anexo Único;

II – na saída de mercadoria pertencente à classe de produto relacionado no Anexo Único, porém, sem a indicação de preço médio ponderado a consumidor final;

III – tratando-se de operações interestaduais sujeitas à aplicação do disposto nesta portaria, quando o valor da operação própria do remetente localizado em outra unidade da Federação for igual ou superior a 90% (noventa por cento) do preço final ao consumidor constante das tabelas do Anexo Único;

IV – tratando-se de operações internas envolvendo:

  1. a) mercadorias enquadradas em “outras marcas” nas tabelas do Anexo Único, quando o valor da operação própria do substituto for igual ou superior a 90% (noventa por cento) do respectivo preço final ao consumidor constante das referidas tabelas;
  2. b) as demais mercadorias constantes das tabelas do Anexo Único, quando o valor da operação própria do substituto for igual ou superior ao respectivo preço final ao consumidor.

Art. 3º Produto não relacionado no Anexo Único desta Portaria poderá ter o respectivo preço médio ponderado a consumidor final (PMPF) divulgado em portaria da Superintendência de Tributação para fins de recolhimento do imposto devido a título de substituição tributária, mediante requerimento do fabricante à Diretoria de Gestão de Projetos da Superintendência de Fiscalização (DGP/SUFIS), em Belo Horizonte, na Cidade Administrativa – Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n, Bairro Serra Verde – 7º andar – CEP 31630-901.

Art. 4º Fica revogada a Portaria SUTRI nº 432, de 22 de dezembro de 2014.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor a partir de 1º de agosto de 2015, produzindo efeitos até 31 de dezembro de 2015.

Superintendência de Tributação, em Belo Horizonte, em 14 de julho de 2015; 227º da Inconfidência Mineira e 194º da Independência do Brasil.

Marcelo Hipólito Rodrigues

Superintendente de Tributação

Cachaça Seleta patrocina time da Portuguesa de Desportos

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Novo patrocinador da Portuguesa de Desportos.

Segundo notícia veiculada no site Mundo do Marketing Esportivo, a cachaça Seleta, produzida em Salinas, vai patrocinar o time de futebol da Portuguesa de Desportos, de São paulo. A iniciativa tem como objetivo apoiar a Lusa no processo de reestruturação do clube, visando o acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro e a volta do time a elite do futebol nacional. A marca Seleta estará presente nas placas do estádio do Canindé, nas ações promocionais realizadas pelo time, nas camisetas de brindes e nos licenciamentos de produtos.

Essa não é a primeira vez que a empresa apoia uma equipe esportiva. Em 2013, a fabricante de aguardente criou uma versão exclusiva para a torcida corinthiana. A Cachaça Timão comemorava as recentes vitórias do Corinthians na Libertadores da América e o Bicampeonato Mundial de Clubes da FIFA, ambos em 2012.

Atualmente, a cachaça Seleta estampa em suas garrafas as marcas de Atlético Mineiro e Cruzeiro com enorme sucesso de vendas junto ao torcedores dos dois maiores clubes de futebol de Minas Gerais.

Saiba mais no link: http://www.mundodomarketing.com.br/blogs/mundo-do-marketing-esportivo/34507/cachaca-seleta-patrocina-a-portuguesa.html.

Entrevista no blog Quintal da Cachaça

Cachaças Havana e Cia.
Marcas ícones de Salinas.

Semana passada (4/9/2015) saiu entrevista do blogueiro que vos escreve concedida a Thiago Tavares, editor do conceituado blog Quintal da Cachaça sobre o universo da cachaça da região de Salinas. Entre outros assuntos foi abordado aspectos da vida de Anísio Santiago e sobre o livro que conta a saga da sua lendária cachaça Havana que em breve terá sua terceira edição.

Também foi abordado a cachaça Havaninha, produzida por Osvaldo M. Santiago, marca lançada recentemente e que vem tendo boa aceitação no mercado. Outros aspectos históricos que transformou Salinas em região icônica da cachaça artesanal do país é abordado. Nos últimos anos Salinas vem despertando curiosidade por produzir excelente destilado. E não é por menos, pois já são mais de sessenta marcas, maior concentração de marcas do Brasil.

Bom, espero que gostem da entrevista. Para ler basta clicar no link abaixo. Boa leitura!

Link: http://quintaldacachaca.com.br/blog/2015/09/04/cachaca-de-salinas-como-a-regiao-ganhou-fama-no-brasil/

Mensurando o grau de formalidade de produtores de cachaça do Norte de Minas

Norte de Minas
Mesorregião Norte de Minas.

A mesorregião Norte de Minas é composta por oitenta e nove municípios e figura como principal região produtora de cachaça artesanal de Minas Gerais em volume de produção e faturamento. Entretanto, somente rol de vinte e sete (30,34%) municípios possuem alambiques formalizados, ou seja, registrados na Junta Comercial, Receitas Estadual e Federal e no Ministério da Agricultura. Estes municípios possuem sessenta e oito produtores distribuídos conforme demonstra tabela abaixo.

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Rótulos de cachaça de Salinas, principal região produtora de cachaça artesanal de Minas Gerais.

Por outro lado estima-se haver na região norte-mineira produtores informais em quantidade muito maior que os produtores formais. A informalidade provoca desequilíbrio na oferta e demanda da bebida, uma vez que há uma hiato de concorrência desleal. De um lado há produtores formais que suportam toda uma carga tributária enquanto que do outro lado produtores informais não tem essa preocupação.

Salinas figura como principal município produtor com 22 produtores registrados com representação de 32,35% do total. São mais de sessenta marcas, algumas de renome nacional e internacional. Atualmente, a atividade econômica de produção de cachaça em Salinas representa cerca de um terço da economia local com forte impacto na geração de emprego e renda. É um exemplo que nos últimos anos vem buscando a formalidade. O resultado? São mais de sessenta marcas, um museu oficial da cachaça, um festival da cachaça realizado desde 2002, Indicação de Procedência pelo INPI e, principalmente, o reconhecimento do consumidor de todo o Brasil. Não sem razão Salinas virou sinônimo de cachaça. Um brinde!

NORTE DE MINAS
QUANTITATIVO DE PRODUTORES FORMAIS DE CACHAÇA POR MUNICÍPIO
MUNICÍPIO Nº PRODUTORES REL. %
Berizal 1 1,47
Bocaiuva 3 4,41
Brasília de Minas 2 2,94
Claros dos Poções 1 1,47
Coração de Jesus 2 2,94
Cristália 1 1,47
Engenheiro Navarro 1 1,47
Fruta de Leite 2 2,94
Grão Mogol 1 1,47
Guaraciama 1 1,47
Indaiabira 2 2,94
Januária 4 5,88
Jequitaí 1 1,47
Manga 3 4,41
Mato Verde 1 1,47
Miravânia 1 1,47
Montes Claros 3 4,47
Novorizonte 4 5,88
Pirapora 2 2,94
Ponto Chique 1 1,47
Rio Pardo de Minas 3 4,41
Salinas 22 32,35
São Francisco 1 1,47
São João do Pacuí 1 1,47
Taiobeiras 2 2,94
Vargem Grande do Rio Pardo 1 1,47
Varzelândia 1 1,47
TOTAL 68    100,00

Museu da Cachaça de Salinas será reaberto ao público

Museu da cachaça
Museu da Cachaça de Salinas

O governo de Minas Gerais assinou convênio de mais de 200 mil reais com a prefeitura de Salinas para custear despesas de manutenção e contratação de pessoal do Museu da Cachaça de Salinas. O convênio foi publicado no “Diário Oficial” do estado no dia 21, terça-feira.

Desde dezembro 2014 o museu se encontra fechado por falta de recursos. Com a liberação de novos recursos, o espaço será revitalizado e reaberto ao público. A notícia é muito boa para o agronegócio da cachaça de Salinas, uma vez que o museu é uma importante referência turística que divulga e fortalece a cachaça produzida no município e região.

Vale lembrar que nos dias 9 a 11 de outubro acontece o XIV Festival Mundial da Cachaça de Salinas. O evento é anual e acontece desde 2002. Espera-se reabertura do museu antes do evento tornando-se um atrativo a mais na grande festa etílica salinense.

Um brinde à cachaça de Salinas!

Produtores de cachaça de Minas Gerais terão redução de ICMS

ICMS
Governo de Minas Gerais pretende reduzir alíquota de ICMS para combater informalidade do setor.

Enfim uma ótima notícia aos produtores de cachaça de Minas Gerais. Atualmente a alíquota interna do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de competência estadual, sobre a saída de estabelecimento produtor de cachaça é 18%. Entretanto, com intuito de estimular a formalidade do setor produtivo, o Governo de Minas Gerais pretende reduzir a atual alíquota para 3%. O projeto já está em andamento nas Secretarias de Fazenda e da Agricultura.

 

Segundo o secretário de Estado de Agricultura, João Cruz Reis Filho, “Estamos dando uma tratativa tributária para esses estabelecimentos para serem formais, o que passa pela redução da carga tributária”.

 

“E é para desburocratizar também“, acrescentou o secretário de Fazenda, José Afonso Bicalho, na sexta-feira, sábado, durante a 55ª Exposição Estadual Agropecuária, no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte.


A nova tributação do setor produtivo da cachaça mineira deverá entrar em vigor em breve, tão logo seja publicado decreto.

 

Estima-se haver no território mineiro mais de mil produtores informais, enquanto que os formais não ultrapassam quatrocentos. O município com maior número de produtores formais é Salinas, além de possuir a maior arrecadação de ICMS no estado. Possui cadeia produtiva consolidada que já representa cerca de um terço da economia local.


O Fisco Estadual também criará a figura da cooperativa de cachaça, com inscrição coletiva para diluir os custos. “Isso cria a possibilidade de um produtor registrar a cooperativa com um tratamento tributário diferenciado, para permitir a inclusão desses estabelecimentos que estão à margem da lei”, explicou o secretário da Agricultura.


Para o secretário de Fazenda, muitas vezes não é só a carga tributária que faz o produtor ser informal. A burocracia para o pequeno produtor é também um fator

inibidor da formalidade.


Além da alteração do ICMS, o setor produtivo de cachaça também terá mudanças na inspeção e fiscalização da produção de cachaça em Minas Gerais a partir de 1º de janeiro do próximo ano. A rotina passará a ser feita pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). A mudança também objetiva reduzir a informalidade do setor no Estado.

 

O produtor de cachaça para ser considerado formalizado precisa ter empresa constituída na Junta Comercial, registro na Receita Estadual e Federal e registro do estabelecimento e do produto no Ministério da Agricultura.

 

Ressalta-se que a alíquota de 3% já é praticada pelos produtores que requereram benefício mediante Regime Especial junto ao Fisco Estadual. O que se pretende agora é estender este benefício a todos os produtores.

 

Finalizando, os produtores mineiros também são responsáveis pelo recolhimento de ICMS Substituição Tributária na venda interna e para os estados em que haja Convênio para pessoas jurídicas constituindo-se também em fator inibidor da formalidade.

Lançamento de livro sobre tropeirismo tem degustação da cachaça Havaninha

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Capa do livro.

Aconteceu na Funarte – BH, dia 23 de maio de 2015, o tão esperado livro “Zeca Tropeiro – Um Herói Brasileiro“, autoria do escritor e advogado Cláudio Luiz Gonçalves de Souza. No evento, teve ainda degustação da Cachaça Havaninha, produzida em Salinas por Osvaldo M. Santiago, filho do lendário Anísio Santiago.

O livro aborda obra de ficção histórica, onde por meio da narrativa, o autor aborda sobre o relevante movimento do tropeirismo e das atividades dos tropeiros no Brasil Colônia e Império, em especial durante a fase mais acentuada do ciclo do ouro, mormente no território mineiro.

No exercício das atividades de advocacia, o autor é o advogado constituído pela família de Anísio Santiago e o responsável pelo resgate da marca da Cachaça Havana que representa um ícone da Cachaça Artesanal de Minas Gerais em disputa judicial em face do INPI perante a Justiça Federal, assim como também atua profissionalmente para a Cachaça Havaninha.

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Segundo o autor, a cachaça teve importante participação no tropeirismo no Brasil.

Como escritor, o autor se destaca ainda com suas obras de natureza técnica-jurídica, todas voltadas para a prática do Comércio Exterior e do Direito Aduaneiro, tendo publicado pela Editora Líder os Livros denominados: “A Teoria Geral do Comércio Exterior”; “Roteiro Prático de Exportação e Importação”; “As Relações Internacionais do Comércio”; “Comentários aos INCOTERMS 2010 e às Câmaras de Arbitragem dos Tribunais Internacionais” e “Desembaraçando sua Mercadoria na Alfândega”.

No segmento literário de romances de ficção, o autor publicou ainda o Livro “Contando uma (His) Estória”; e dessa feita apresenta um romance sobre a relevância dos tropeiros na história do país.O lançamento foi  nas dependências da FUNARTE, situada à Rua Januária n. 68, Bairro Centro, na cidade de Belo Horizonte – MG.

Finalizando, quem tiver interesse no livro do autor, entrar em contato com o mesmo no email: claudio@souzasa.com.br. O site profissional do autor é http://www.souzasa.com.br.

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Degustação de Cachaça Havaninha no evento.
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Presentes no lançamento do livro.

Havaninha vence ranking de cachaça da revista Sexy 2015

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Havaninha vence segundo ranking de cachaça da revista Sexy.

A cachaça Havaninha, produzida em Salinas por Osvaldo M. Santiago, filho do lendário Anísio Santiago (1912-2002), obteve o 1º lugar no segundo ranking de cachaça da conceituada revista Sexy (edição de maio 2015, págs. 84-87) em rol de dez marcas eleitas. Em 2º lugar ficou a a cachaça Bento Albino (Maquiné, RS) e o 3º lugar ficou com a cachaça Reserva do Gerente (Guarapari, ES). O teste foi às cegas e os jurados foram Isabela Raposeiras, Laércio Zulu, Milton Lima, Priscila Mallmann e Rodrigo Oliveira com a organização de Leandro Batista, do Restaurante Mocotó de São Paulo. Parabéns ao produtor Osvaldo M. Santiago que vem mantendo o legado de Anísio Santiago em produzir cachaça com alto padrão de qualidade.

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Revista Sexy, edição de maio 2015.

O marketing da cachaça

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Capa do livro

O blog Cachaças de Salinas acaba de receber o mais novo livro sobre o universo da cachaça. Trata-se do belíssimo livro “Cachaça, uma dose de marketing” (São Paulo, Editora Leon, 2014, 170 páginas), autoria do escritor Nelson Duarte, especialista de bebidas e mestre alambiqueiro.

O livro demonstra com objetividade e propriedade reflexões do autor sobre a importância do marketing no mercado brasileiro de cachaça. Detalha os mecanismos necessários para incrementar um mercado em expansão no Brasil e no exterior.

Propicia aos produtores e comerciantes da cachaça, visão necessária no sentido de aplicar mudanças no modo como é feito o marketing, buscando maior competividade e lucratividade em mercado extremamente concorrido.

O livro, traz ainda, capítulo especial sobre Anísio Santiago (1912-2002), lendário produtor da famosa cachaça Havana-Anísio Santiago, produzida em Salinas. O autor demonstra que Anísio Santiago foi um gênio do marketing da cachaça no Brasil, daquelas pessoas que chegam a este mundo com uma missão bem específica e um legado.

Ao final do capítulo, o autor sugere que a Prefeitura ou Câmara Municipal de Salinas apresente projeto de lei instituindo o simbólico “Dia de Anísio Santiago“, como forma de homenagear o maior divulgador da cachaça de Salinas, além de ser uma boa estratégia de marketing no sentido de divulgar Salinas e o seu festival de cachaça, evento que ocorre todos os anos desde 2002.

Quem tiver interesse, o livro pode ser adquirido diretamente com a editora no link http://www.editoraleon.com.br/Cachaca-uma-dose-de-Marketing-Livro-impresso/prod-2721015/.

Italianos visitam alambiques de Salinas

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Visita ao alambique da fazenda Havana onde são produzidas as marcas Anísio Santiago & Havana. Da direita para esquerda: Walter (funcionário), Romina Cattaneo, Roberto Santiago (editor deste blog), Daniele Bondi e Alberto.

Acompanhados por Roberto Santiago e Felipe Januzzi, editor do site http://www.mapadacachaca.com.br, os italianos Alberto, Daniele Biondi e Romina Cattaneo, ambos da cidade de Milão, Itália, estiveram em Salinas nos dias 13 a 15 de março para conhecer alambiques de alguns produtores da região. Visitaram os alambiques da Havaninha, Havana/Anísio Santiago, Sabinosa, Salinas, Tabúa e o Museu da Cachaça.

Os italianos representam uma empresa distribuidora de bebidas na Europa que está interessada em comercializar no mercado europeu marcas de cachaça artesanal de qualidade.

Segundo eles, o potencial de marcas artesanais na Europa é muito grande, mas carece de maior divulgação, pois são pouco conhecidas.

As marcas industriais já saíram na frente. Parece que as artesanais terão sua vez em breve. A exportação pode ser um excelente negócio aos produtores artesanais, possibilitando expansão na fonte de renda. Ressalta-se que na exportação existe a imunidade tributária, ou seja, não há incidência de qualquer tipo de imposto o que é muito bom para o produtor.

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Osvaldo Santiago (Cachaça Havaninha), recebeu os italianos Daniele Biondi, Alberto e Romina Cattaneo na fazenda Piragibe, zona rural de Salinas.

Lançamento do livro “Cachaça, o espírito mineiro”

Com o amigo e escritor José Lúcio Mendes Ferreira no lançamento do seu livro “Cachaça, o espírito mineiro”, na Livraria Mineiriana, em Belo Horizonte, no dia 7/12/2013. O livro traz capítulo especial sobre a lendária cachaça Havana-Anísio Santiago, uma das mais tradicionais marcas de cachaça artesanal do Brasil. Recomendo a leitura do livro. Excelente texto com imagens incríveis sobre o universo da cachaça mineira. O autor é fundador e gestor da Expocachaça, a maior vitrine do agronegócio da cachaça brasileira. Quem se interessar, o livro pode ser adquirido na Livraria Mineiriana no site http://www.livrariamineiriana.com/. Um brinde!

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Família Santiago presente do lançamento do livro: João Ramos, Osvaldo Santiago, José Lúcio (autor do livro), Roberto Santiago (editor do blog Cachaças de Salinas), Paty Ettel e Cristiano Santiago.

Cachaça Havaninha, a filha da lendária Havana

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A saga de Anísio Santiago continua com a cachaça Havaninha (Foto de Milton Lima).

O mercado da cachaça ganha mais uma nova marca: a Havaninha, do produtor Osvaldo Mendes Santiago. Tudo indica que a saga do lendário Anísio Santiago continua com o filho Osvaldo Santiago. A produção é feita na fazenda Piragibe, região da Serra dos Bois, zona rural de Salinas. O lançamento oficial da marca ocorreu em julho 2014, no evento do XIII Festival Mundial da Cachaça de Salinas.

Desde a infância Osvaldo Santiago vivencia o mundo fantástico da alquimia da cachaça. Nasceu em 1943 junto com a cachaça Havana produzida pelo seu pai. Desde jovem ajudou fabricar cachaça, aprendeu técnicas de produção e alguns segredos que o pai lhe ensinou.

Com o falecimento de Anísio Santiago no final de 2002, assumiu a produção e comercialização das marcas Havana & Anísio Santiago por doze anos até 2013.

Buscando novos desafios, lançou marca própria seguindo padrões de qualidade estabelecidos pelo pai, mantendo e perpetuando uma tradição familiar com singular modus operandi. Osvaldo diz que “cachaça boa tem que deixar envelhecer, esperar o tempo dela e não ter ambição desmedida. Meu pai sempre dizia isso“. Nem poderia ser diferente de uma pessoa que possui o DNA da cachaça de qualidade.

Assim, surge a cachaça Havaninha cujo método de produção é artesanal e em escala reduzida. O envelhecimento é feito em dornas de bálsamo antigo. Segue o modus operandi da cachaça Havana, a mão da Havaninha. É o mínimo que se espera de Osvaldo Santiago, herdeiro do ícone Anísio Santiago. O site da Havaninha é www.cachacahavaninha.com.br. Um brinde e vida longa à Havaninha!

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Osvaldo Santiago com o filho Roberto Santiago durante o lançamento da cachaça Havaninha no evento do XIII Festival Mundial da Cachaça de Salinas, em julho 2014.

Ex-seminarista vira produtor de cachaça em Salinas

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Lucas Mendes é produtor das marcas Salideira e Tabúa.

A conceituada revista Dinheiro Rural, edição nº. 82, de agosto 2011, traz interessante reportagem sobre a cachaça Tabúa, produzida na região de Salinas. A bela reportagem conta como o produtor salinense Lucas Mendes, um ex-seminarista da ordem de São Camilo em São Paulo largou a batina e foi ser produtor de cachaça na sua terra natal. Além da Tabúa, Lucas Mendes produz a marca Salideira. Para ler a reportagem acesse o link da revista: http://revistadinheirorural.terra.com.br/secao/agrotecnologia/cachaceiro-com-muito-orgulho.